Quantas pessoas você conhece que passariam no teste de Turing?


O Teste de Turing foi criado pelo pioneiro cientista da computação, Alan Turing, em 1950 com o objetivo de avaliar a habilidade de uma máquina de exibir um comportamento equivalente ao de um ser humano – ou um comportamento indistinguível deste.
Segundo o teste, um avaliador travaria uma conversa com dois interlocutores, um humano e outro uma máquina e tentaria definir qual dos dois seria, de maneira definitiva, a entidade artificial. Desde então, passar no teste se tornou unidade de medida fundamental para a definição de inteligência artificial. O problema é que superestimamos as nossas próprias capacidades cognitivas. Elas não são apenas fruto da nossa herança genética: inteligência humana precisa ser cultivada, treinada, aprimorada. Quando paramos de exercitá-la, ela se torna apenas uma ferramenta burocrática, estagnada, que se dedica a manter as funções básicas da nossa existência E esse é um dos maiores riscos em um mundo onde delegamos para terceiros a tarefa de definir nossas escolhas. Nossa capacidade cognitiva é colocada em segundo plano e o que consumimos – produtos, serviços, ideias – é definido por uma curadoria anônima e cada vez mais abrangente e eficiente. E quando isso acontece, o que sobra da nossa inteligência? 


Será que passaríamos no Teste de Turing?

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