Adeus Gordon Moore, inventor de futuros.

 


Hoje fiquei sabendo que o fundador da Intel, Gordon Moore, havia nos deixado.

Mais do que o criador da companhia que é responsável pela produção de quase 70% das CPUs vendidas no planeta, ele era conhecido por ter formulado a famosa Lei de Moore.

Apresentada em 1965, quando ele ainda estava no Fairchild Semiconductor Laboratory, e revisada em 1975, aquela que seria chamada pelo legendário cientista e engenheiro Carver Mead de “Lei de Moore” afirmava que o número de componentes em um circuito integrado, historicamente, havia dobrado a cada dois anos – e que essa tendência iria continuar até chegar por muitas décadas, aos limites físicos da miniaturização das peças. Um crescimento exponencial na capacidade de computação, que vem sendo mantido até o nosso tempo presente.

Mais do que uma descrição do que estava para acontecer ao extrapolar os dados históricos do desenvolvimento dos circuitos integrados, o que Gordon Moore fez foi abrir nossas mentes para o que seria possível fazer com o imenso poder que seria gerado pelas mudanças exponenciais que estavam para acontecer no mundo dos computadores.

A partir dessa extrapolação, fomos capazes de imaginar um mundo completamente transformado pelo poder da computação, onde computadores cara vez mais rápidos, compactos e baratos fazem parte de todos os aspectos das nossas vidas: como aprendemos, trabalhamos, nos comunicamos e nos divertimos.

Esse olhar futurista, baseado no mapeamento das tendências emergentes que estão povoando o nosso momento presente, é fundamental para inspirar a criação de visões de futuros e no desenho das ações que vão transformar essas visões em realidade.

Obrigado, Gordon Moore, por ter nos ajudado a inventar futuros.

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